JOE BONAMASSA: B.B. KING’S BLUES SUMMIT 100, VOL. I
JOE BONAMASSA: B.B. KING’S BLUES SUMMIT 100, VOL. I
Se o blues é uma chama eterna, B.B. King foi o sopro que fez dela um incêndio incontrolável. Em 2025, quando se celebra o centenário de nascimento do “Rei do Blues”, chega ao mundo um tributo que não se limita a relembrar: ele expande, atualiza e honra um legado que continua pulsando. Lançado pela KTBA Records, B.B. King’s Blues Summit 100, Vol. I abre a primeira parte de uma jornada monumental, produzida pela dupla indicada ao Grammy Joe Bonamassa e Josh Smith. O projeto promete 32 faixas, entregues mês a mês até fevereiro de 2026, quando o álbum completo será lançado em formato digital, CD duplo e vinil triplo.
UM TRIBUTO À ALTURA DO LEGADO
Não se trata de um simples tributo: é uma celebração coletiva de artistas que, direta ou indiretamente, beberam da fonte de B.B. King. Suas notas dobradas, sua vibração inconfundível, sua presença de palco e sua capacidade de transformar dor em beleza atravessaram gerações. Ao reunir lendas vivas e novos nomes da cena, Joe Bonamassa e Josh Smith criaram uma ponte entre passado, presente e futuro do blues.
AS PRIMEIRAS FAIXAS: UMA PROMESSA DE GRANDIOSIDADE
O EP inicial, com cinco faixas, já mostra o tamanho da empreitada:
- “Paying The Cost To Be The Boss” – com a fúria jovem e arrebatadora de Christone “Kingfish” Ingram.
- “Don’t Answer The Door” – a intensidade de Marcus King dá nova vida ao clássico.
- “To Know You Is To Love You” – um encontro sublime com Michael McDonald, Susan Tedeschi e Derek Trucks.
- “Let The Good Times Roll” – puro dinamismo com Kenny Wayne Shepherd e Noah Hunt.
- “Sweet Little Angel” – ninguém melhor do que Buddy Guy para se debruçar sobre uma das mais belas canções do Rei.
Cada faixa traz uma leitura própria, sem perder o respeito às raízes. É B.B. King revisitado, mas jamais domesticado — sua chama permanece selvagem.
A LISTA COMPLETA: UM MOSAICO DO BLUES
O projeto, dividido em dois discos, é um verdadeiro mapa da influência de B.B. King. De Slash a Keb’ Mo’, de George Benson a Gary Clark Jr., passando por nomes como Warren Haynes, Joanne Shaw Taylor, Robben Ford e Dion, o álbum constrói um diálogo entre mestres e discípulos. Cada músico, com sua personalidade, presta reverência sem perder a própria identidade.
É como se cada canção fosse um retrato: ora íntimo, ora grandioso, mas sempre humano, sempre verdadeiro. O legado de B.B. King nunca foi apenas sobre notas; foi sobre alma. E é isso que transborda em cada participação.
O REI E SEU LEGADO
B.B. King não foi apenas um guitarrista magistral. Ele foi um contador de histórias, um mensageiro da vida em sua forma mais crua e poética. Sua guitarra, Lucille, chorava, sorria e sussurrava os segredos da condição humana. De “The Thrill Is Gone” a “Sweet Sixteen”, de “Every Day I Have The Blues” a “How Blue Can You Get”, sua música transformou o blues em oração coletiva, capaz de atravessar fronteiras e unir culturas.
O centenário de seu nascimento não é apenas uma data no calendário, mas um chamado à memória. O B.B. King’s Blues Summit 100 reforça isso: mostra que o blues é infinito, e que a voz de B.B. ainda ecoa nos dedos e nas vozes de artistas que o seguem.
UM FUTURO QUE OLHA PARA O PASSADO
Até fevereiro de 2026, mês a mês, o público será presenteado com novas faixas. O formato parcelado mantém viva a expectativa, como capítulos de uma história que não se esgota. No fim, o álbum triplo em vinil, o CD duplo e a versão digital se tornarão não apenas registros fonográficos, mas também testemunhos de uma celebração coletiva sem precedentes no blues moderno.
Assim, quando a última faixa soar, não teremos apenas um tributo. Teremos uma prova de que a música de B.B. King não pertence ao passado, mas ao eterno presente. Porque o blues, como dizia o próprio Rei, é simples: “é a vida, do jeito que ela é”.
TRACKLIST COMPLETO
Disc 1
- Paying The Cost To Be The Boss feat. Christone “Kingfish” Ingram
- Don’t Answer The Door feat. Marcus King
- To Know You Is To Love You feat. Michael McDonald, Susan Tedeschi & Derek Trucks
- Let The Good Times Roll feat. Kenny Wayne Shepherd & Noah Hunt
- Sweet Little Angel feat. Buddy Guy
- When It All Comes Down (I’ll Still Be Around) feat. Larry McCray
- When Love Comes To Town feat. Slash, Shemekia Copeland & Myles Kennedy
- The Thrill Is Gone
- Watch Yourself feat. Jimmie Vaughan
- Why I Sing The Blues feat. Bobby Rush
- Sweet Sixteen feat. Jimmy Hall & Larry Carlton
- Don’t You Want A Man Like Me feat. Larkin Poe
- I’ll Survive feat. Keb’ Mo’
- Heartbreaker feat. Trombone Shorty & Eric Gales
- There Must Be A Better World Somewhere feat. George Benson
- Chains And Things feat. Gary Clark Jr.
Disc 2
- How Blue Can You Get feat. Warren Haynes
- You Upset Me Baby feat. Chris Cain
- Ghetto Woman feat. Ivan Neville
- Night Life feat. Paul Rodgers
- Ain’t Nobody Home feat. Jade MacRae & Robben Ford
- Bad Case Of Love feat. Joanne Shaw Taylor
- Never Make A Move Too Soon feat. Dion
- Three O’Clock Blues feat. Marc Broussard
- Think It Over feat. Train & Chris Buck
- It’s My Own Fault feat. Kim Wilson
- Every Day I Have The Blues feat. D.K. Harrell
- Please Accept My Love feat. John Nemeth
- So Excited feat. Aloe Blacc
- When My Heart Beats Like A Hammer feat. Dannielle De Andrea
- Playin’ With My Friends
- Better Not Look Down feat. Kirk Fletcher (special guests to be announced)
No fim, esse projeto não é apenas sobre o blues. É sobre manter viva a chama de B.B. King e garantir que sua música continue a ensinar, emocionar e libertar. O Rei ainda toca. E nós seguimos ouvindo.
Comentários
Postar um comentário